Quem sou eu

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Bom, tenho 46 anos... pai de três filhos, com uma mãe e duas irmãs maravilhosas... e dois sobrinhos mais maravilhosos ainda,, Tia Fantástica, tios e prim@s espalhados pelo mundão e que eu gosto muito (apesar da distância de alguns)! Comecei esse blog ainda nos primeiros anos deste milênio. Adoro cozinhar e em geral levava as "sobras de domingo" para o almoço de segunda-feira, no Colégio Eco, onde trabalhava. Cansado de "dar a receita e explicar como fiz aquilo", pensei em publicar num blog. Assim nasceu o "receitinhas do prof"... despretensiosamente. Atuo em muitas coisas paralelamente, com ênfase ao movimento escoteiro. Profissionalmente, sou um apaixonado pelo que faço!! Sou Professor de História (no momento, fora da sala de aula) e Orientador Pedagógico na Rede Pública de Campinas. Amo muito a área educacional! Ah! E ainda acredito que UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!! Desde outubro de 2010, atuo na rede pública de Campinas, engrossando o coro dos que gritam QUE UMA NOVA ESCOLA PÚBLICA E DE QUALIDADE É POSSÍVEL E VIÁVEL!! Atualmente na EMEF Maria Pavanatti Fávaro, creio na educação como forma e instrumento de libertação!!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Juventude

Há pouco mais de cem anos, Baden-Powell aplicou um sistema inovador para a educação de jovens.
Ao reuní-los em grupos, liderado por um de seus pares eleitos, propôs desafios e fazeres técnicos adequados a idade dos jovens (meninos, entre 12 e 17 anos - havendo um sobrinho de Baden-Powell com apenas 9 anos entre eles).
Divididos em 4 equipes denominadas Patrulhas, BP deu início ao que hoje conhecemos como Escotismo, aplicando pela primeira vez com jovens o Sistema de Patrulhas.
O centenário movimento escoteiro possui uma metodologia própria e, particularmente, fascinante!
Ver os jovens "assumir a responsabilidade pelo seu desenvolvimento" é algo que reacende a chama da esperança. Vê-los debatendo, discutindo os problemas de suas patrulhas, buscando o melhor para cada agrupamento de adolescentes é algo muito, muito bom!
Dificilmente uma sala de aula consegue tanta atenção, tanta coerência e tanta vontade de aprender, sobretudo quando se trata de algo tão subjetivo como o caráter!
Se há belas receitas para que os jovens assumam-se enquanto sujeitos históricos, indubitavelmente, uma delas é o sistema de patrulhas utilizado pelo movimento escoteiro!

Para saber mais: http://www.escoteiros.org.br/























Foto:
Carol Paiva
em 16/08/2008, após a atividade de sede do 241o. Grupo Escoteiro Quarupe, no Clube da Cidade Pelezão
Chefe Robson, Chefe Luiz, Carlos (Patrulha Quati), Bruna (Patrulha Lobo), Gibson (Patrulha Gavião), Caio (Patrulha Morcego) e Carol (Patrulha Cisne)

sábado, 16 de agosto de 2008

Receita para alegrar uma tarde chuvosa de sexta-feira ou Torradas de Meias de Algodão

Nem sempre as cosias saem como planejamos.
Aliás, ouso dizer que existem alguns dias em que o caos impera e, por mais que façamos tudo o que está ao nosso alcance para derrotá-lo, parece que nada, absolutamente nada, pode detê-lo.
Mesmo assim, diante do caos, continuo na vã tarefa de diblar as dificuldades, como se trabalhar sob pressão ou então solucionar o que aparentemente não há solução fosse uma espécie de hobbie.
Há quem diga que tenho um imã para problemas e confusões!
Era uma sexta-feira no Colégio!
Quem conhece o cotidiano de uma escola sabe bem do que estou falando.

Sexta-feira; a libido contida parece extravasar pelos poros da criançada... verte energia por tudo quanto é buraco!! Até o olhar daqueles mais CDF´s´parece ter uma energia pronta para ser liberada a qualquer momento.
Sinto medo das sextas-feiras!
Como se não bastasse, estava chovendo. Muito! E na hora da entrada!
Tudo bem, São Paulo passou dos quarenta dias sem chuva mas... tinha que chover tanto assim na sexta-feira? E na hora da entrada?
Caos, caos, caos... Guarda-chuvas que se batem, crianças corendo na chuva, professor ligando prá avisar que está preso no trânsito... mais crianças correndo... mais guarda-chuvas... e água! Muita água!
Eram 12h30 aproximadamente.
Nesse contexto ouço meu nome.
Não, não era Sõ Pedro perguntando se já podia desligar a torneirinha do céu! Tampouco alguém para solucionar algo (acho que não é só comigo que acontece isso: sempre me procuram prá dizer que há um problema... nunca ninguém chegou me perguntando "quer que eu resolva algo prá você?").
Era a doce e simpática Dna. Leônidas pedindo que eu conversasse com um aluno do Fund I que estava descalço e por nada nesse mundo queria colocar o tênis e as meias!!
Não dá prá dizer não prá Dna. Leônidas e, apesar de meus questionamentos (Ele não é "dos meus"... não tem ninguém do Fund I aí? .... Mas, e a professora dele?), partí para o diálogo com o tal aluno.
Lá estava o camaradinha, descalço e com o pé molhado no chão gelado (receita básica prá ficar com gripe, aliás!). Tentei por todo custo convencê-lo mas acabei convencido... suas meias estavam encharcadas e, por isso, não queria calçá-las!
Esse era o momento exato em que eu devia colocar um ponto final na história... mas não! Tinha que querer resolver a parada! Claro, afinal de contas, quem mais poderia fazê-lo?? (preciso aprender a dizer não prá mim mesmo!)
Com didatismo e cautela, pedi para que ele confiase em mim e me entregase suas meias. Conseguí!
Fui até a cozinha do Colégio e ZAZ!!! Idéias superhipermega bestas...
Minha mãe costumava colocar roupas atráz da geladeira para que secassem mais rápido mas, primeiro, isso era no século passado;
segundo, tinha que secar rápido ou então o menino continuaria com o pé no chã e, definitivamente,
terceiro, era necessário rapidez no processo!
Olhei pro microondas e ele olhou prá mim! Lembrei do dia em que sequei a camiseta do uniforme do colégio da Juju (tá certo, estraguei uma camiseta mas da segunda vez deu certo! Juro!)... e lá fui eu em diração ao forno, com as meias do menino e com a alma de uma criança ingênua, que repete os passos do último erro!
Bom, com o critério nada científico, decidi por marcar dois minutos. Podia jurar que seriam suficientes para secar o par de meias. Só faltou avisar meu dedo!!!
Meias no microondas... tempo selecionado... iniciar!!
Era um balé interesante de se ver: as meias girando dentro do forno, a expectativa de ver um aluno feliz. Tudo parecia conspirar a favor!!
Mas era sexta-feira! Estava chovendo! Era hora da entrada!
Conjunção astral propícia a merda! Aliás, o I.V.D.M.* era altíssimo!!!
Podia jurar que selecionei dois minutos e por isso fui até a porta, conversei com os professores que estavam na sala ao lado da cozinha mas um cheiro estranho tomou conta do ar repentinamente!!
Ao olhar para o microondas, quase não o vi, pois estava envolto à fumaça (da meia chulezenta e úmida) e, no relógio, algo do tipo 15:28 (não lembro da dezena correspondente aos segundos... só lembro do 15... e de ter dito um palavrão!)
Rápido, rápido, rápido!!
Abre o forno, pega a meia (bem... o que sobrou dela), esconde os vestígios, fecha a porta, sai correndo, pede um vale pro Sr. Jayme (afinal, já tinha combinado em função do Dia dos Pais), pega a Juh, vai até o Azulão** para que ela providencie o almoço, corre pela Monteiro de Melo até a lojinha de roupas e diz: Moça, me vê um par de meias que sirva para uma criança de seis ou sete anos PELO AMOR DE DEUS!!!

UFA!

Volto correndo para o colégio e, esbaforido, entrego as meias ao menino: Olha, não te falei que lhe traria meias secas?
Mas não são minhas! disse o menino!
Respondi que eram novas e que as molhadas haviam sido jogadas no lixo...
Precisava ainda dar conta das meias torradas, do cheiro e da desinfeccção do microondas. Pena que nesse meio tempo, missões de professores investigavam a origem do fétido odor que se espalhara pela cozinha, pela sala dos professores e pelo espaço da E.I.

Impossível negar o que fiz! E até tinha gente achando que o cheiro vinha de uma pilha de caixas de salgadinhos para festa de aniversário de uma menininha do Fund I.
Ao final do processo (cerca de quinze intensos minutos), fotos para a imortalização da sexta-feira caótica!

IMPORTANTE: O microondas foi limpo e desinfectado, as meias queimadas jogadas no lixo, minha pessoa chacoteada até mas, o mais importante é que o menino vestiu meias secas!






Os créditos das fotos são da Anne Kelly, profa. de português.










*O I.V.D.M. é o famoso Índice de Vai Dar Merda! Quem me conhece, sabe o quanto utilizo esse indicador (que, aliás, supera a Fundação Getúlio Vargas, a USP, a PUCCAMP e todos os outros institutos em termos de exatidão).

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Receitas dos Amigos - POSTEM AQUI!

Bom gente... agora começo a entender algumas questões relacionadas ao universo blogger...

E por isso, deixo aqui um espaço para que as pessoas postem suas receitas (a começar pelo Lecão, que me mandou uma legal sobre Farofa de Bananas... Vamos lá, Lecão!!!!)

Abraços e beijos! (receita simples para um bom dia!)

Idéias para o pão velho... para comer na segunda-feira de manhã

Bom, como hoje é segunda, vou falar das torradinhas de ontem à noite (domingo), que fiz enquanto conversava com a minha irmã Luciana, minha esposa Jamile e meu cunhado Cézar...

Com o tempo seco, o pão fica duro mais rapidamente... e aí?


Pão francês cortado em rodelinhas

azeite

uma colher de manteiga (usei margarina ligth... mas manteiga é melhor)

uma colher de caldinho de alho (sabe aquela aguinha que sai do potinho de alho picado?)

orégano

sal

Fácil! Misturei a manteiga com a aguinha do alho e uma pitada de sal. 30 segundos no micro ondas e já derreteu. Aí passei sobre as torradas, reguei com um fio de azeite e polvilhei orégano e sal.
Forno rapidinho (tá bom, deixei queimar uma fornada)...

Ficou bom...

IMPORTANTE: Usei só um pouquinho da manteiga... senão fica "estranho"... (bom, cada um tem um gosto, né?)

Ah! A Jamile tinha feito pão e bolo de fubá cremoso, prá receber o amigo-irmão Rodrigo Prando.

domingo, 3 de agosto de 2008

ABRAÇADINHO DE FILÉ DE MERLUZA COM BANANA VERDE

Muito bem... prá variar, as meninas (Ju e Gabi) foram dormir na Carol... a grana tava curta e eu acordei tarde, com vontade de comar algo diferente e que não fosse pesado.


Inventei hoje... pode até ser que já exista... mas eu não conhecia!


Ah! Foi meu primeiro prato com banana verde.


Vamos lá:


400 gr. de file de merluza (comprei uma bandeijinha no Futurama)

1 pimentão verde grande (1/2 para o molho e 1/2 para "abraçar")

3 cebolas (uma para o molho e duas para forrar o refratário)

4 tomates (três para o molho e um para forrar o refratário)

2 bananas verdes

azeite

limão

sal

orégano

manjericão

pimenta do reino


Bom, comecei deixando os filés de molho numa bacia com água, suco de um limão, sal e pimenta (a gosto). Isso faz com que os filés descongelem aos poucos e vá pegando o tempero, sem que desfaçam.

Enquanto isso, preparei o molho: Uma cebola picadinha, meio pimentão picadinho (a parte da ponta menor do pimentão... a parte maior será utilizada para "abraçar" o peixe e a banana), sal e orégano refogados no azeite. Quando a cebola estava começando a dourar, coloquei dois tomates picadinhos e 1/3 de copo d'água.
Para o molho tirei a semente e a pele do tomate...
Aquecí o forno e então preparei os abraçadinhos.

Pedaços de banana (aprox. 3cm), envolvidos por uma tira de filé de merluza... para segurá-los, uma rodela fininha de pimentão verde.

Cada "abraçadinho" foi colocado num refratário untado com azeite e forrado com rodelas de cebola e tomate (para não grudar no fundo). Como sobrou ainda meia banana, cortei pedacinhos e acrescentei ente os abraçadinhos.

Por cima de tudo coloquei o molho (ao qual acrescentei ainda uma lata de molho refogado, para dar mais volume e inda um galho de manjericão e um toque de orégano).

Cobri o refratário com papel alumínio e coloquei no forno... por aproximadamente 30 minutos...

BOM VIU!?!?!?!

Detalhe: Com o cozimento, o pimentão que segurava o rolinho de peixe com banana verde "desceu" e os rolinhos ficaram super bonitinhos... e gostosos...

(acompanhou arroz com cenoura ralada e açafrão e salada de rúculas com batatas)

"Começando... pela Farofa de Arroz"

Não sei bem por onde começar... então optei por mesclar receitas atuais (isto é, receitas que fiz no próprio dia da publicação) com receitas tradicionais isto é, já testadas e experimentadas algumas vezes.

A escolha da primeira receita obviamente representa a escolha por uma opção de linguagem. Daí optei por utilizar uma narrativa simples, não exatamente como "uma receita" mas sim mesclando orientações sobre os ingredientes e os passos que segui para chegar até a apresentação do prato (as professoras de português que me desculpem...).

Como escolha inicial, optei pela minha tradicional FAROFA DE ARROZ

Bom, toda vez que tem churrasco, me pedem para fazer a tal Farofa de Arroz. Minha tia Toninha (oi Tia!!) sempre pede.. e seu filho João (meu primo óbvio!) é o cortador oficial de Bacon da família!!
Além de deliciosa, ela é fácil de fazer, utiliza-se de variantes conforme o que há na geladeira e pode ser servida fria, o que facilita em relação ao churrasco.

A descrição básica refere-se à última vez em que fiz a Farofa (há um mês mais ou menos...)


Arroz (pronto e, preferencialmente, amanhecido e frio!!)

Bacon Picadinho

Um pimentão verde picadinho

Duas cebola picadinha

Dois dentes de alho cortados em rodelinhas

Dois tomates picadinhos

Azeitona verde picadinha

Salsinha e cebolinha picadinha

Bacon Picadinho

Dois ovos

Azeite

Farinha de mandioca

Sal

Pimenta


Eu comecei escolhendo uma panela grande, pois precisava ter "espaço" para misturar...

Escolhida a panela, coloquei o bacon na panela já aquecida e uns fios de azeite (legal lembrar que o bacon solta gosrdura... então não é bom colocar muito azeite. Ah, óleo também rola). Quando o bacon já estava quase fritinho, coloquei a cebola e o pimentão (aí o cheiro já fica UAU!!! como diz o pai de meu cunhado) e, depois de refogadinhos, afastei os ingredientes de maneira a poder ver o fundo da panela. Esta manobra é necessária para colocar os ovos.
Coloquei os ovos (um por vez e, obviamente, após ter tirado da casca... eheh) para fritar no fundo da panela (demais ingredientes na lateral... lembra?). Quando estavam ficando durinhos, dei aquela misturada.
Aí então coloquei o tomate (pois solta água), o sal, a pimenta e o orégano (atenção: O bacon já é salgado!! É preciso ter cuidado!) e dá-lhe colher de pau.

Quando a mistureba tava boa, bonita e cheirosa, coloquei o arroz (é legal soltar com um garfo) aos poucos, misturando com o conteúdo da panela.
Somente então acrescentei farinha de mandioca, sempre misturando com a colher de pau...

Desliguei o fogo, continuei misturando... e então (com o fogo desligado há uns dois minutos) coloquei a azeitona, a salsinha e a cebolinha (isso garante a preservação do sabor e da cor).

BOM, VIU!?!?!?!?

Acompanha um montão de coisa...

IMPORTANTE: Cai bem ainda colocar vagem, cenoura ralada, pedaços de maçã cortadinha, uva passa, lingüiça seca, milho, ervilhas... dependendo do que tiver na geladeira e no armário.

Fácil de fazer, barato e rende pacas!!!

(Essa postagem é especial para minha Tia Toninha!!!)